sexta-feira, 29 de maio de 2015

Os pros e contras de uma Babá Estrangeira

babá filipina brincando com os bebés
 
A importação de babás filipinas e tailandesas já é uma realidade em Angola.

Este tem sido um assunto muito discutido e tem gerado diferentes opiniões.

Vânia (nome fictício) é engenheira na Sonangol e mãe de duas crianças, uma com 2 anos e outra de 4 anos e preferiu depositar o cuidado dos filhos a uma cidadã filipina.

A engenheira petrolífera que preferiu falar sob anonimato diz que “Compensa ter uma funcionária destas apesar dos custos, fazem tudo, e sempre de boa vontade. As vezes até tenho de pedir para ela parar o trabalho”.

Mas Arlete (nome fictício), moradora na cidade do Kilamba, teve outros motivos para recorrer a esse serviço. Segundo ela, as angolanas não aceitam serem empregadas internas. Arlete também queija-se da falta de pontualidade e de compromisso das angolanas "Se não é óbito de um familiar, é a chuva, ou doença. Não dá para contar com uma pessoa assim".

Já pais como Júlio e Júlia não compartilham da mesma opinião, não concordam com essa "moda" de babás particulares, temem pela diferença de culturas. E o facto de terem uma desconhecida dentro de sua casa os deixaria desconfortáveis e com muito pouca privacidade. Para eles, o convívio de 24/24 horas do bebé com uma pessoa que não fala português, pode dificultar o desenvolvimento linguístico do seu bebé que tem 1 ano e já começa a dizer algumas palavras.

Incidentes como a pratica de prostituição destas estrangeiras, já não é desconhecido para estas pessoas que «mandam vir» as babás. E por este mesmo motivo deixa hoje muitos casais como Júlia e Júlio, desconfiados e relutantes a esse serviço.

Uma fonte, que não se quis identificar por trabalhar no serviço de imigração e fronteira, contratou uma Tailandesa e garante que as autoridades oficiais angolanas têm conhecimento desta prática e que muitas entram ao país clandestinamente, apesar do governo Tailandês ser muito rigoroso para deixar os seus cidadãos saírem do país. Por este motivo torna-se crucial a existência de um contrato de trabalho.

Esta rigorosidade deve-se ao facto de haver muitos casos de exploração sexual e tráfico humano, tentando prevenir os seus cidadãos desta pratica.









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