terça-feira, 9 de junho de 2015

Minissaia nas universidades: descriminação ou precaução?


Duas estudantes universitárias proibidas de fazerem a prova por usarem minissaia.

Parece que para alguns angolanos, a mulher deveria andar com um livro de instruções de como se vestir para ir a certos lugares.
Existe em ambos os sexos uma discriminação preconceituosa baseada no cumprimento da roupa de uma mulher para definir o seu caracter.
 
Virou sinónimo de promiscuidade, usar saia curta, calção e decotes? Ou haverá uma grande hipocrisia da sociedade angolana? O que é que definem por minissaia? Haverá alguma régua para medir, ou fica ao critério de cada um? Então, e se fosse proibido usar barba e bigode no trabalho?
 
O facto de uma mulher andar de minissaia dentro de uma instituição pode aumentar o desejo, mas isso não quer dizer que ela deseja seduzir algum professor ou seja lá quem for. 
 
As estudantes sublinharam, num conjunto de questões direcionadas ao Ministério da Educação, que "estas regras constituem um inusitado atentado à liberdade individual, cujo cariz autoritário merece o mais profundo repúdio e exigem cabal esclarecimento".  O ministério da Educação e a OMA teriam de tomar medidas no sentido da “revogação imediata da imposição aos alunos, professores e funcionários”.

O problema é que mesmo as próprias mulheres, também são "machistas", porque "as alunas provocam". Como se as calças impedissem os assédios!