segunda-feira, 27 de abril de 2015

TOP 10 Estilistas de Africa

Uma das industrias que tem crescido drasticamente globalmente tem sido o mercado da Moda. E como resultado deste fenómeno, encontramos Designers de moda de toda parte do planeta, inclusive africanos. Foram por isso nomeados 10 Designer Africanos que são considerados TOP e estão levando a cultura do continente Africano no «mapa» do mundo da Moda e eles inclusive já são considerados ícones de esperança e admiração pelo mundo a fora.

1- TAIBO BACAR
Estilista Moçambicano. Participou em 2011 na Milan FashionWeek - Moda Donna. Saiba mais...
  


2- KORTO MOMOLO
Nasceu na Líbia. Participou na 5ª temporada do Project Runaway, um reality show para consagrar estilistas. A ex-miss Mundo Leila Lopes vestiu durante o concurso uma das suas peças. Saiba mais...


Miss Universo 2010, Leila Lopes




3- LAURENCE CHAUVIN BUTHAUD
Também conhecido por Laurenceairline, natural da Costa Ivory. Esta «alcunha» surge do facto de ser um homem muito viajado e "sempre parecia encontrar-se em um avião, voando a partir de um local para outro". Suas coleções são sempre sofisticadas com roupa confortável e muito casual. Saiba mais...

 

4- LISA FOLAWIYO
É Nigeriana, mais mundialmente conhecida por Jewel by Lisa, nome da sua marca de moda feminina e Joias (assessórios). A sua marca já foi usada por atrizes de Hollywood como: Lucy Liu, Thandie Newton; e inclusive a cantora, Solange KnowlesSaiba mais...

https://www.pinterest.com/search/pins/?q=lisa%20folawiyo

5- DAVID THALE
David é um estilista sul-africano famoso pela sua versatilidade nas suas peças de roupa. Em 2008 ganhou o titulo de "Designer do ano" que o levou a estrear a sua marca na Mercedes-Benz Fashion Week de Nova York. Saiba mais...

http://www.davidtlale.com/ny-fashionweek-2015.html

6- ADRIAN KUITERS
Designer de roupa masculina, este estilista Sul africano, tem como "muso" da sua inspiração, seu avô Keith Henning. Assim adaptou o estilo Clássico e pratico dos homens na tenra idade com a antiguidade das estampas africanas.
Foto de Astrid Arndt

7- AISHA OBUOBI
Esta talentosa estilista de Ghana mais conhecida pela sua fusão de estampas Ankara, esta é a sua marca diferencial lançada em 2008 quando ainda era uma universitária.  Saiba mais...

https://asikereafana.wordpress.com/2011/08/03/ghana-bound-part-deux/

8- MATAANO
Mataano significa gémeas em Somali e como podem prever a oitava na liderança dos TOP designers pertence a uma dupla, Idyl e Ayaan.  O que abriu as portas a estas talentosas designer da Somália, foi a participação no show da Oprah para uma entrevista via Skype. Saiba mais...

http://www.fashionbubbles.com/mundo-viagem/estilistas-da-somalia-colorem-a-moda-de-nova-york/attachment/mataano-irmas-da-somalia-colorem-moda-de-nova-york/

9- KOFI ANSAH
Vive em Londres, mas suas raízes estão bem assentes no Gana. Fundou a Federação de Designers Africanos da qual é presidente. Saiba mais...

 


10- DEOLA SAGOE
Esta estilista nigeriana chamou a atenção dos holofotes internacionais pelas suas peças de alta-costura. Participou em shows de lendas como Calvin Klein e Ralph Lauren e inclusive já desenhou peças de roupa para Naomi Campbell. Saiba mais...


 

domingo, 19 de abril de 2015

Mulata, Morena ou Negra?

 
http://www.blogviniciusdesantana.com/coletivo-de-mulheres-negras-de-pernambuco-e-comissao-de-defesa-dos-direitos-da-mulher-realizam-i-seminario-sobre-mulheres-negras-e-as-politicas-publicas-em-petrolina/
fonte: blog Vinícius de santana
 
"Você é negra? Não, morena.
Você é negra? Não, mulata".
 
Você já reparou como a comunidade negra tem tentando abalar a sua própria ideia de afro descendência? A meu ver, esses «termos» (moreno, mulato) nada mais são que uma representação a um esforço de querer tornar-se branco. Todas essas «expressões», só expressam a desumanização que opõe «cor» e entendimento. Sem entendimento e sem o código de conduta que rege na sociedade, creio que o negro é reduzido a um sentido que, infelizmente, permanece aprisionado a um discurso em que separatismo e complexo racial são a base da nossa organização social. A produção racista e complexada  é que dá o tom dos valores e comportamentos.
 
Como disse, Cris Oliveira e bem, no blogueiras negras:  
"Nenhuma palavra é racista. O racismo está na cabeça das pessoas".  


De entre todos os eufemismos desajeitados que já ouvi, o mais ofensivo foi chamarem-me de "amarela". Porque mulata não poderia ser, já que não tenho um dos pais branco. Morena também não, porque não tenho o cabelo liso ou com caracóis definidos. E negra idem, porque sou mais "clara" que os denominados "negros genuínos".
 

Foto: Yara Lopes - Negritude Pura
Mas para mim esses rótulos só servem para os ignorantes, numa tentativa de não aparentarem ser mais ignorantes do que já são. Ter o tom de pele mais claro não faz de si menos negro. Tudo indica que querem afastar-se de uma identidade negativa que representa o termo «negros». Então, vamos parar de nos sentirmos insultados por chamarem-nos NEGRO, parar de procurar segmentar a raça negra, não faz mais sentido essa ruptura.
 
Orgulhe-se em ser negro.
Isso é consciência de negritude.
 
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Tenha orgulho da sua carapinha

Para muitas mulheres negras, o seu cabelo natural tem sido algo que deve ser desassociado delas mesmas. Muitas delas, são extremamente intolerantes ao verem outra mulher assumindo a sua carapinha. Dessa forma, só se está a reforçar e a concordar com a ideologia de que existe apenas um tipo de beleza - uma que não as inclui.

Mas hoje, muitas são também as mulheres que já entendem que beleza está em todas as texturas e tamanhos de cabelo, que devemos aceitar-nos como somos.
O que ainda muitas mulheres não perceberam é que usar o cabelo natural não é uma moda ou uma tendência, é simplesmente seu! É mostrar ao mundo que é uma mulher orgulhosa de suas raízes e que está se esforçando para sentir-se confortável consigo própria! 
Soraya, há 7 anos natural
Entre todas estas lindas mulheres com quem conversei todas elas concordam: "cabelo natural, foi a melhor escolha que tomei". E todas elas por variados motivos semelhantes.
Soraya Albuquerque, de 17 anos de idade afirmou que ela estava cansada da queda de cabelo horrível causada pelos produtos químicos que usava. Ela decidiu ficar natural depois que ela fez uma pesquisa, onde encontrou muitos penteados e formas de usar o cabelo, há 7 anos que não usa produtos químicos no cabelo.

 
Isabel Lopes, há 3 meses natural
Graciela de 25 anos, partilha da mesma experiência, "Eu pensei, Deus nos fez de certa forma" ela declarou. "eu deveria ser capaz de usar o meu cabelo da forma que Deus me fez". Isabel Lopes, 54 anos, encontrou benefícios económicos "antes gastava muito dinheiro e tempo no salão, por semana poderia gastar 10 mil Kz a 5 mil Kz, hoje gasto 3 mil por mês no cabelo e por vezes até nem isso!".  Palucha, 34 anos, é regalada de elogios pelo marido "ele diz que adora passar os dedos sobre os meus cabelos e fazer caricias".
Graciela, há 4 anos natural 
                           
Palucha 7 meses natural
Quando perguntadas a cerca do desenvolvimento dos seus cabelos, Danena de Souza diz: "nunca pensei que o meu cabelo pudesse um dia chegar a este tamanho". Suzanete, 27 anos também se orgulha quando compara o tamanho de seu cabelo com a de suas amigas que usam produtos químicos: "parece que o delas não desenvolve, quando o meu continua crescendo a cada dia. Hoje tenho o cabelo tão comprido quanto o delas", conta Suzanete que teve a coragem de cortar todo seu cabelo em 2011.

Não se importe tanto com a opinião das outras pessoas. Isso inclui comentários sarcásticos e elogios sobre seu cabelo ou aparência geral.
Devem ser seus pensamentos e sentimentos que realmente importam.








 Entrevista


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Reinando Gana via videoconferencia - O Rei Bansah

                               O Rei, Togbe Ngoryifia Céphas Kosi Bansah - foto: Marco Schoeler
 
         Rei Africano, que vive na Alemanha como mecanico, governa Gana via Skype. 
 
        O monarca africano, Céphas Bansah, rei do Gana, inovou de forma surpreendente e decidiu governar o povo através da internet.
        O Rei Bansah vive em Ludwigshafen, na Alemanha e com a ajuda de programas como Skype, entra em contacto com os seus subordinados e resolver conflitos do país. Outra curiosidade acerca deste homem inovador, é que ele escolheu viver na Alemanha como um cidadão comum, não utiliza verba pública para se sustentar e trabalha como mecânico numa oficina do qual é dono.
        Bansah tomou a decisão de governar á distância porque vê maior facilidade de apoio do governo alemão para os seus projetos de infraestrutura para Gana e porque desde os anos 70 que vive na Alemanha, foi onde se formou (Engenharia Mecânica) e conheceu a mulher, Gabriele Bansah (Alemã) e desde então se estabeleceu. Mas viaja periodicamente a Gana para socializar com o povo e apresentar seus projetos.
 
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=32915
Rei Bansah, na sua oficina

Casa do Rei Bansah ao lado da sua oficina
 
 
 
Notícia